E-MAIL

Bom dia pipoquinhas!

Ontem fui ao cinema com o simpático: COMER REZAR AMAR. Gostei. Saí de lá refletindo algumas coisas ( Não, ainda não li o livro #abafa).

Hoje, recebi o e-mail de uma amiga com o texto do Rubens Alves, intitulado GANHEI CORAGEM. E aí foi que refleti mesmo e dessa reflexão, que em momento algum é uma crítica ao texo lido saiu a resposta ao e-mail da minha amiga, que publico aqui.

Fiquei pensando não nos fatos políticos expostos aqui, até porque cada um professa aquilo que sua "ideologia" melhor se adeque, levando em conta os que realmente possuem alguma ideologia e não se deixam levar pelos pensamentos alheios com preguiça de terem os próprios, e aqui em alguns casos me incluo.

Mas fiquei refletindo sobre o fato de só realmente ganharmos coragem para sermos o que realmente somos na nossa velhice e aí entabular o velho jargão: Tenho idade pra fazer o que quero e falar o que me convém.

Então adiantará alguma coisa? Passaremos toda uma existência escondendo nossos gostos, nossos desejos, nossas convicções porque ela não se adequa ao juízo de terceiros, seja eles quem forem, parentes, amigos, conhecidos, colegas de trabalho.

Valerá realmente a pena, vivermos constantemente a nós escondermos dentro de nós, porque aquilo que eu realmente quero não é aprovado por A ou B ou C, ou tentar me adequar ao que a sociedade "exige" só por que ela "exige". Mas quem realmente é a sociedade com quem eu me importo??? Essa que me faz ter preguiça de parar pra pensar em quem eu realmente quero que me governe? Ou aquela que fala que as coisas tem que ser do jeito que são porque sim e acabou?

Compensará passar uma vida inteira sob o jugo de julgamentos eternos e constantes, por que a sociedade muda mais lentamente do que os meus desejos, porque preciso da aceitação do outro?

Por que não posso gostar do que gosto? Por que é errado ou é pecado ou não é moralmente correto?? Precisamos evoluir, fato! E para isso precisamos primeiramente nos aceitarmos como somos e se o que eu sou não ME AGRADA, aí sim, cabem mudanças urgentes. E preciso aprendermos a nos perdoar. Erramos, constantemente, mas acredito piamente que não é de propósito. Ninguém erra porque quer.

Quando aquilo que faço começa a me incomodar de tal forma que machuque a minha moral, aí sim passou a ser amoral ou imoral, não porque a sociedade me impôs ou a religião me impôs, mas porque me faz mal, aí vou lutar e pregar o que EU acredito, não o que é me imposto.

Beijos da comadre e bom final de semana!!!!